quinta-feira, 21 de maio de 2009

Decreto boliviano prevê confisco de bens de quem financiar terrorismo

O governo Evo Morales aprovou no dia 20 um decreto para o confisco de bens de pessoas, empresas ou organizações civis acusadas de financiar grupos terroristas ou separatistas na Bolívia. A medida foi duramente criticada pela oposição, acusada de financiar práticas similares.
O Decreto Supremo 0138, aprovado pelo Conselho de Ministros, estabelece que a Promotoria e outras autoridades poderão processar crimes contra a seguridade do Estado em todo o país. O decreto ainda exige a retenção dos recursos financeiros dos acusados.
O presidente do Senado, Oscar Ortiz, do partido opositor direitista Poder Democrático e Social, qualificou o decreto de "terrorismo de Estado", porque, segundo ele, o confisco é uma medida que, há varias décadas, foi eliminado como pena em países democráticos. Para o senador, o objetivo do governo é eliminar qualquer possibilidade de oposição. A resolução deverá ser aplicada depois que um promotor qualifique o delito. Após serem confiscados, os bens dos acusados serão destinados ao programa de seguridade cidadã e seguridade do Estado.
Uma operação policial impediu, ainda, um suposto atentado ao presidente Evo Morales. Segundo o promotor que acompanhou o caso, os detidos declararam que empresários de destaque e políticos de Santa Cruz, opositores ao governo, haviam financiado o grupo separatista. A resolução deverá ser aplicada depois que um promotor qualifique o delito. Após serem confiscados, os bens dos acusados serão destinados ao programa de seguridade cidadã e seguridade do Estado.
A decisão foi tomada após a desarticulação, em abril, no departamento de Santa Cruz (o maior do país), de um grupo formado por bolivianos, húngaros, croatas e irlandeses. O grupo pretendia separar o departamento do país.
Uma operação policial impediu, ainda, um suposto atentado ao presidente Evo Morales. Segundo o promotor que acompanhou o caso, os detidos declararam que empresários de destaque e políticos de Santa Cruz, opositores ao governo, haviam financiado o grupo separatista.

sábado, 16 de maio de 2009

Fidel publica 3º artigo que contem críticas aos mexicanos pela gripe suína

A imprensa oficial cubana divulgou nesta sexta-feira o terceiro artigo em que o ex-ditador Fidel Castro faz acusações sobre o governo do México de ter mentido sobre a aparição dos primeiros casos confirmados de gripe suína que é causada pelo vírus AH1N1.
Fidel citou uma revista científica e uma agencia de noticias norte-americana para dar mais ênfase a sua acusação de que as autoridades do México encobriram a epidemia até depois da visita do presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , no meio do mês de abril.
O ex-presidente questionou no seu artigo se os líderes mexicanos já visitaram o embaixador dos EUA no México e ameaçaram romper relações diplomáticas em função das publicações , em aparente alusão em gestos semelhantes após os seus artigos sobre a epidemia.
"Fiz esforços para demonstrar que desde março já começam a surgir sintomas, cinco semanas antes do anúncio oficial da epidemia", diz Fidel ao comentar que a revista "Science expressa sua opinião de que possivelmente entre janeiro e março de 2009 surgiu a doença no México".
"Alguns se perguntam a título de que eu falo. Disse bem claro: com o de 'O Companheiro Fidel'", explica o ainda primeiro-secretário do governante Partido Comunista, que não aparece em público desde julho de 2006.
Autoridades cubanas já disseram que são três os estudandes infectados pela gripe, Cuba suspendeu os vôos com o México após as primeiras informações sobre a epidemia.

sábado, 9 de maio de 2009

Hugo Chávez ameaça deixar OEA


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ameaçou neste sábado deixar a Organização dos Estados Americanos (OEA) para criar em seu lugar um novo órgão do que chamou de povos livres.


"A Venezuela pode sair da OEA e convocar os povos deste continente para nos libertar destas ferramentas velhas e formar uma organização de povos da América Latina, de povos livres", declarou Chávez.


O presidente, que afirma conduzir uma "revolução socialista", acusou a OEA de evitar repreensões aos Estados Unidos durante ações de guerra ordenadas pelo ex-presidente George W. Bush e se mostrou indignado com um recente relatório da Comissão Interamericana dos Direitos Humanos (CIDH), que incluiu a Venezuela na lista de países que precisam melhorar a defesa e o cumprimento dos direitos humanos.